O desenvolvimento interior, a elevação espiritual do
homem, a este nível, corresponderá ao que os hindus
chamavam o despertar da Kundalini, a "serpente ígnea".
Kundalini representa a mais elevada classe de energia
disponível aos seres humanos, que fica enroscada no chakra
basal ou da raiz. Para que se atinja o mais elevado potencial
espiritual, essa mesma energia deverá ser liberada para
elevar-se até o chakra coronário, onde proporcionará ao
indivíduo um estado de iluminação antes insuspeitado.
Enquanto permanece atada ao chakra inferior, essa
energia é chamada "o dragão vermelho", que os mitos gostam
de representar como um réptil que guarda um local sagrado.
homem, a este nível, corresponderá ao que os hindus
chamavam o despertar da Kundalini, a "serpente ígnea".
Kundalini representa a mais elevada classe de energia
disponível aos seres humanos, que fica enroscada no chakra
basal ou da raiz. Para que se atinja o mais elevado potencial
espiritual, essa mesma energia deverá ser liberada para
elevar-se até o chakra coronário, onde proporcionará ao
indivíduo um estado de iluminação antes insuspeitado.
Enquanto permanece atada ao chakra inferior, essa
energia é chamada "o dragão vermelho", que os mitos gostam
de representar como um réptil que guarda um local sagrado.
Nesta situação, ela estimula os órgãos reprodutores e
proporciona a atividade sexual normal. Uma vez libertada,
torna-se a Serpente Ascendente, a Serpente da Sabedoria, e
flui para cima até atingir o chakra superior, e abrir o chamado
Terceiro Olho, que proporciona uma visão que transcende à
dos homens comuns. O fato de essa energia transcendental
advir da primitiva energia sexual é que deu origem à
superstição de que o sexo é pecaminoso, tal como apregoa a
religião cristã. A abstinência sexual dos iluminados não é
professada por questões da moral profana, e sim como um
recurso de canalizar energia para se obter um estado superior
de consciência, que não é atingido sem se pagar um certo
preço. A castidade imposta "de fora para dentro" através de
regras morais obtusas, tal como a que se impõe aos padres
católicos, não possui a menor utilidade prática nem tem o
menor valor espiritual. Como já disse o próprio Paulo de
Tarso, "é melhor casar-se do que viver abrasado".
proporciona a atividade sexual normal. Uma vez libertada,
torna-se a Serpente Ascendente, a Serpente da Sabedoria, e
flui para cima até atingir o chakra superior, e abrir o chamado
Terceiro Olho, que proporciona uma visão que transcende à
dos homens comuns. O fato de essa energia transcendental
advir da primitiva energia sexual é que deu origem à
superstição de que o sexo é pecaminoso, tal como apregoa a
religião cristã. A abstinência sexual dos iluminados não é
professada por questões da moral profana, e sim como um
recurso de canalizar energia para se obter um estado superior
de consciência, que não é atingido sem se pagar um certo
preço. A castidade imposta "de fora para dentro" através de
regras morais obtusas, tal como a que se impõe aos padres
católicos, não possui a menor utilidade prática nem tem o
menor valor espiritual. Como já disse o próprio Paulo de
Tarso, "é melhor casar-se do que viver abrasado".
(ANTONIO FARJANI - A Linguagem dos Deuses)
— Meu senhor, o circumponto tem inúmeros significados. No Antigo Egito, era o símbolo de Rá, o deus-sol, e a astronomia moderna ainda o utiliza da mesma forma. Na filosofia oriental, ele representa o insight espiritual do terceiro olho, a rosa divina e a iluminação. Os cabalistas costumam usá-lo para simbolizar o Kether, o mais elevado dos Sephiroth e a “mais escondida de todas as coisas escondidas”. Os primeiros místicos chamavam-no de Olho de Deus, e ele é a origem do olho que tudo vê do Grande Selo. Os pitagóricos usavam o circumponto como símbolo da Mônada, a Divina Verdade, a Prisca Sapientia, a união da mente e da alma e o...
(Dan Brown - O Símbolo Perdido)
— Meu senhor, o circumponto tem inúmeros significados. No Antigo Egito, era o símbolo de Rá, o deus-sol, e a astronomia moderna ainda o utiliza da mesma forma. Na filosofia oriental, ele representa o insight espiritual do terceiro olho, a rosa divina e a iluminação. Os cabalistas costumam usá-lo para simbolizar o Kether, o mais elevado dos Sephiroth e a “mais escondida de todas as coisas escondidas”. Os primeiros místicos chamavam-no de Olho de Deus, e ele é a origem do olho que tudo vê do Grande Selo. Os pitagóricos usavam o circumponto como símbolo da Mônada, a Divina Verdade, a Prisca Sapientia, a união da mente e da alma e o...
(Dan Brown - O Símbolo Perdido)
As representações do Buda
variam, entre a imagem sentada, provavelmente a mais famosa
de todas, ou mesmo deitada e de pé, com uma expressão serena
no olhar. Curioso é ainda referir que três elementos simbólicos
da figura budista são a protuberância na cabeça (capacidade
mental), lóbulos auriculares desenvoltos (capacidade de
percepção) e o mítico terceiro olho (“aquele que tudo vê”,
representando a capacidade mítica de vislumbrar mais além do
que o comum mortal).
PEDRO SILVA - As maiores personalidades da História)
variam, entre a imagem sentada, provavelmente a mais famosa
de todas, ou mesmo deitada e de pé, com uma expressão serena
no olhar. Curioso é ainda referir que três elementos simbólicos
da figura budista são a protuberância na cabeça (capacidade
mental), lóbulos auriculares desenvoltos (capacidade de
percepção) e o mítico terceiro olho (“aquele que tudo vê”,
representando a capacidade mítica de vislumbrar mais além do
que o comum mortal).
PEDRO SILVA - As maiores personalidades da História)
Ela fica bem no centro do cérebro e não é um olho, mas uma glândula, chamada de pineal. Segundo cientistas, é um potente centro receptor de informações, relacionado a intuição, espiritualidade e percepção de acontecimentos sutis. Conheça esse radar que funciona dentro de você. O terceiro olho, como um radar, capta informações que dependem de outras regiões cerebrais para serem compreendidas. Essa área, segundo os cientistas, está associada à intuição, à clarividência e à mediunidade.
Tão pequena quanto uma ervilha e na forma de pinha – daí o seu nome –, a glândula pineal é considerada como um terceiro olho, pois tem a mesma estrutura básica de nossos órgãos visuais. Acreditava-se, até há pouco tempo, que era um órgão atrofiado, um olho não desenvolvido, de funções indefinidas. Mesmo assim, despertou o interesse dos cientistas, que descobriram funções relacionadas à física e aos fenômenos paranormais.
Antena Parabólica
Constataram que, como uma antena, a pineal, também chamada de epífise, é capaz de captar radiações eletromagnéticas da lua – que regula ciclos menstruais, por exemplo –, as radiações eletromagnéticas vindas do sol e ainda despertar a produção de certas substâncias neurotransmissoras, que estimulam a atividade física e mental. Também é a glândula pineal que ativa a produção de hormônios sexuais no início da puberdade, iniciando-se assim o ciclo da reprodução humana. Nos animais (sim, ela também está presente neles), capta os campos eletromagnéticos da Terra, orientando as migrações das andorinhas ou das tartarugas, por exemplo. E há ainda funções muito intrigantes relacionadas a esse ponto no centro do cérebro. “A pineal é capaz de captar campos eletromagnéticos não apenas desta dimensão, onde vivemos, que é a terceira, mas também de outras dimensões do Universo, acessando campos espirituais e sutis”, conta Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra, mestre em ciências pela Universidade de São Paulo e diretor-clínico do Instituto Pineal-Mind, de São Paulo. Segundo a Teoria das Supercordas, da física quântica, existem ao menos 11 dimensões diferentes no Universo e é possível a comunicação entre elas. Em outras palavras: a pineal é capaz de detectar dimensões invisíveis aos olhos comuns, e esse pequeno radar está relacionado a fenômenos como clarividência (vidência de acontecimentos ainda não ocorridos), telepatia (comunicação por meio do pensamento) e capacidade de entrar em contato com outras dimensões (mediunidade).
Feito de cristal
Após analisar a composição da glândula pineal, o cientista Sérgio Felipe de Oliveira detectou na sua estrutura cristais de apatita, mineral também encontrado na natureza sob a forma de pedras laminadas. Segundo suas pesquisas, esse cristal capta campos eletromagnéticos. “E o plano espiritual age por meio desses campos. A interferência divina sempre acontece obedecendo as leis da própria natureza”, esclarece Sérgio Felipe, que é diretor-presidente da Associação Médico-Espírita de São Paulo (Amesp). “Os médiuns, pessoas capazes de entrar em contato com outras dimensões espirituais, apresentam maior quantidade de cristais de apatita na pineal. Os iogues e místicos, que experimentam estados de meditação e êxtase profundos, têm menor quantidade”, atesta Sérgio Felipe. E ninguém pode aumentar ou diminuir essa concentração de cristais, garante o psiquiatra – ela é uma característica biológica, assim como a cor dos olhos e cabelos. Sérgio explica que a glândula é um receptor poderoso, mas quem decodifica as informações recebidas são outras áreas do cérebro, como o córtex frontal cerebral. “Sem essa interação, as informações recebidas não são compreendidas. É por isso que os animais não podem decodificá-las: as outras partes do cérebro deles não têm esse atributo”, conclui.
No Ocidente, a importante função dessa glândula foi descrita no livro A Terceira Visão (ed. Nova Era), escrito por um inglês que adotou o pseudônimo de Lobsang Rampa. O filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650) também se curvou ao fascínio da pineal. Na sua famosa Carte a Mersenne, escrita em 1640, ele afirmava que existe no cérebro uma glândula que é o local onde a alma se fixa mais intensamente. As religiões também consideram o terceiro olho como um centro de percepção espiritual.
Para os espíritas – A doutora Marlene Nobre, médica e diretora do jornal Folha Espírita, conta que as funções espirituais e psíquico-espirituais da pequena glândula eram consideradas pelo fundador do espiritismo, Allan Kardec (1804-1869), no século 19, e foram descritas no livro Missionários da Luz (ed. FEB), psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (1910-2002) e publicado pela primeira vez em 1958. “Segundo o livro, a melatonina, o hormônio segregado pela pineal, gera os impulsos para as experiências que promovem seu desenvolvimento espiritual”, finaliza a médica.
Para os hindus – Na antiga tradição da Índia, dois chacras, ou centros de energia, são responsáveis pelo desenvolvimento da espiritualidade: o chacra do terceiro olho, que fica na testa, um pouco acima da linha das sobrancelhas, e o chacra coronário, no topo da cabeça. Esses dois centros, que captam e transmitem energia vital, dizem os indianos, revelam informações espirituais que influem em nossas ações e escolhas. “O chacra do terceiro olho é responsável pela clarividência e pela criatividade. O centro coronário nos reabastece de energia cósmica e nos dá força espiritual”, explica a professora de ioga Alda Biggi, do Centro Vishnu de Hatha Yoga, em São Paulo. As cores relacionadas ao chacra que fica no alto da cabeça são o branco, o violeta e o dourado. “Está ligado ao canal central de energia que passa pela coluna vertebral”, diz a professora. Ele rege a glândula pineal, que, para os hindus, é o principal órgão do corpo. “É a representação do céu dentro do homem e está associada às qualidades mais puras e elevadas que temos dentro de nós”, conta Alda. Já o chacra do terceiro olho está ligado à tonalidade azul-índigo e à glândula pituitária, que também fica no cérebro. “Ele influencia todas as formas de expressão, capacidade artística e intelectual”, complementa.
Para os cristãos – “Ela representa o Filho de Deus em nós, nossa consciência espiritual e amorosa, alimentada pela vontade divina que nos chega dos céus e o amor que vem do nosso coração”, diz Amarilis de Oliveira, doutora em psicologia e diretora do Instituto Cisne de Pesquisas, em São Paulo, dedicado a estudos na área da inteligência espiritual. “Ela é a única glândula do corpo diretamente ligada à Consciência Superior”, conclui.
(Um jeito místico de ser)