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Quem não daria qualquer coisa para viver sem dor, feliz e em plenas condições físicas? Sobretudo a partir da maturidade, é difícil que uma peça ou outra do nosso corpo não dê defeito.
Quem não daria qualquer coisa para viver sem dor, feliz e em plenas condições físicas? Sobretudo a partir da maturidade, é difícil que uma peça ou outra do nosso corpo não dê defeito.
Felizmente, temos um remédio universal para a dor: o amor. O que antes era uma metáfora ou uma mensagem de curandeiros hoje começa a fazer sentido à luz de estudos científicos mais recentes.
Um deles, publicado na prestigiosa revista científica Plos One e realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Stanford, descobriu, mediante avaliações de imagem, que o amor intenso ativa as mesmas áreas do cérebro que a dor física.
São regiões cerebrais primitivas relacionadas às variações de humor, à recompensa e à dor. De fato, os analgésicos usados para combater a dor atuam sobre essas mesmas regiões.
Diante dessas surpreendentes descobertas, cabe perguntar se algum dia os médicos chegarão a receitar “amor” como tratamento para muitas doenças que hoje são consideradas crônicas e incuráveis.
Enquanto isso, vamos viver com mais amor, restabelecer relações enfraquecidas, estagnadas ou à beira do abismo, reviver amizades e acender a faísca da vida a dois.
Talvez dessa forma possamos prevenir a dor e, ao mesmo tempo, fazer com que a vida se torne mais agradável.
(Allan Percy - Shakespeare para enamorados)