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De tudo e de nada, discorrendo com divagações pessoais ou reflexões de autores consagrados. Este deverá ser considerado um ficheiro divagante, sem preconceitos ou falsos pudores, sobre os assuntos mais variados, desmi(s)tificando verdades ou dogmas.
No Domingo, 16 de Maio, a missa na Praça de São Pedro viu uma multidão de 150.000 fiéis expressam seu apoio e a sua solidariedade ao Papa não obstante os fatos de
A pesquisa da Demos relatada pelo jornal Reppublica revela uma queda de 7 por cento para Bento XVI, e menos 3 por cento para a Igreja em geral no último ano.
De resto os escândalos que têm engolido a instituição nos últimos meses têm sido muitos: em Setembro a demissão do diretor do Avvenire Dino Boffo, após as denúncias, que posteriormente revelaram-se infundadas, do diretor do jornal Vittorio Feltri. Em seguida, o de pedofilia, com revelações de casos na Irlanda, E.U.A., Alemanha, Bélgica, Brasil e Itália, e com as conseqüentes demissões de muitos sacerdotes e bispos envolvidos direta ou indiretamente.
Sobre os escândalos de pedofilia, mais de 61 por cento dos acreditam que a Igreja tentou minimizar ou esconder a verdade.
A história de abuso infantil também reabriu o debate sobre o celibato sacerdotal e, agora, dizem os dados da Demos, mais de 40 por cento dos italianos são favoráveis à possibilidade de padres se casarem.
Certamente, o apoio a Bento XVI é menor que o de João Paulo II: o papa polaco no último ano de pontificado era apreciado por 77,2 por cento dos italianos, enquanto o pico mais alto do seu sucessor alemão, foi de 55,5 por cento em 2008, bem acima, no entanto, do 46,6 em 2010.
Também os números globais falam de um profundo declínio da confiança no Vaticano: apenas 47 por cento sente que a Igreja ainda é uma instituição credível. Só no ano passado, a crê-lo eram 50, 4 por cento dos italianos.