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A religião que mata

por Thynus, em 14.09.11
COMO A IGREJA DESVIA O DESTINO DA HUMANIDADE

Um livro que relembra a história dos crimes mais hediondos do catolicismo desde a antiguidade até hoje.
Que tenta auscultar as principais heresias medievais que lançaram, juntamente com Frederico II da Suábia, a primeira mensagem de liberdade ao mundo, motivo por que foi assassinado pelo serviço secreto do Papa.
Que recupera o grande civilização milenar árabe, graças à qual os conhecimentos do passado chegaram até nós com toda a sua carga revolucionária.
Que vai vasculhar na vida privada, nos subterfúgios políticos e nas orgias sexuais que eram realizadas no interior das muralhas do Vaticano.
Que apresenta as falsificações históricas do Vaticano.
Que desvenda sem meios termos a venda dos "primeiros lugares no paraíso."
Que examina a veracidade dos Evangelhos romanos, escritos à mesa pela famíliar Pisone, por Plínio, o Velho, e por Séneca.
Que examina a relação entre o Estado e a Igreja ao longo dos séculos.
Que conta a história secreta das Cruzadas e as razões político-religiosa que moveram perseguição devastadora contra os cátaros.
Que esclarece a conivência da Santa Sé com os regimes sanguinários fascistas durante a Segunda Guerra Mundial: a estreita colaboração entre Hitler e Mussolini e os papas Pio XI e XII, apoiada por cartas e documentos que desmascaram o suporte indiscriminado por parte de tais tementes a Deus, de modo que essas ideologias de extermínio destruissem a ameaça judaica e comunista.
Que fala sobre os campos de concentração na Jugoslávia, onde colaboravam activamente na repressão física dos deportados, os franciscanos de fé católica atestada.
Que analisa a fuga dos seus executores para a América Latina com o passaporte do Vaticano.
Que descreve o calvário dos "desaparecidos" de ontem e de hoje e o apoio que Wojtyla e  o IOR deram aos ditadores latino-americanos para que reprimissem a Teologia da Libertação.
Que informa das principais acusações lançadas pelo Grande Inquisidor Ratzinger contra os teólogos libertários, como Drewermann, Balasuriya, Küng, Boff e outros.
Que esclarece o cancro da pedofilia que prilifera nas Igrejas de todo o mundo, sugerindo tal desvio como a essência da ritualidade católica: o sacrifício do inocente!
Que informa, contra os meios de desinformação em massa, como nos últimos anos, Berlusconi, apoiado na Opus Dei, aprovou o conhecido Decreto Salva-padres com regras similares ao passado mais sombrio: os juízes não estão autorizados a colocar sob controle o telefone de um padre pedófilo, se não se tem a permissão prévia do bispo, do cardeal e, finalmente, do papa.
Que lembra que, quando Ratzinger foi eleito papa, era investigado, junto com o seu braço direito Tarcisio Bertone, novo secretário de Estado do Vaticano, por "conspiração contra a justiça", enquanto tinham coberto os casos de pedofilia clerical nos Estados Unidos.
Que pensa numa mobilização contra o Testamento Biológico Católico, imposto aos cidadãos italianos por um país estrangeiro!
Que está convencido de que na escola pública não deva haver um ensino confessional.
Que elenca todas as proibições que o Vaticano sempre opôs à ciência, à medicina, à imprensa, ao livre pensamento, a uma prática sexual saudável, à fraternidade universal, desde a Idade Média até Pio XII, Papa João Paulo II e Bento XVI: contra as células-tronco, a fecundação assistida, DICO, PACS, HOMOSSEXUAIS,UNIÕES DE FACTO, contra o uso do preservativos, mas nunca contra a guerra!
Enfim, um livro que mostra como o real divisor de águas para a compreensão da história é o Vaticano e não a política.
Um texto dedicado a todos aqueles que lutam todos os dias em nome da liberdade.
Para aqueles que querem livrar-se dos magos negros da religião do Estado.
Para aqueles que estão certos de que somos Deus e que podemos mudar tudo, se quisermos.
Para aqueles que confiam em si e nos outros, porque sentem que estamos ligados em rede de Inteligência e que somos neurônios de um único cérebro.
Para aqueles que fundarão uma sociedade baseada na razão e inteligência, e não numa casta de profetas desnecessários e inúteis.
Para aqueles que têm bem claro que nunca devemos ajoelhar-nos na frente de um zumbi vestido com uma saia.
Para aqueles que estão bem conscientes de que a Europa não tem de facto raízes judaico-cristãs, a menos que não se queira entender por raízes, o rio de sangue pelo qual essas foram regadas.
Para aqueles que não se farão mais guiar pela fé religiosa, pois esta serve para nos fazer animais passivos no confronto com os nossos dons do espírito.
Para aqueles que entenderam que aqueles que se consideram depositários da verdade messiânica inventram tudo no papel.
Para aqueles que não têm mais dúvidas de que as guerras religiosas terminarão, quando não houver mais religiões, e que a liberdade dos cidadãos da Itália e da Europa será inviolável, somente quando não existir mais a Igreja do Vaticano.

Alessio Di Benedetto é professor de "História e Estética Musical" no Conservatório “U.  Giordano " de Foggia.

publicado às 10:07


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