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De tudo e de nada, discorrendo com divagações pessoais ou reflexões de autores consagrados. Este deverá ser considerado um ficheiro divagante, sem preconceitos ou falsos pudores, sobre os assuntos mais variados, desmi(s)tificando verdades ou dogmas.
A homossexualidade sempre sempre foi um grave problema para a Igreja; sempre o condenou e nunca compreendeu que o cristianismo romano com a sua misogenia, sua anti(hetero)sexualidade, e o seu "medo da mulher" (ginofobia) atribuindo a culpa de pecado original à pérfida Eva, tinha, e tem, todos os atributos para germinar uma psicologia homossexual passiva, combinado em geral com um excessivo companheirismo masculino.
Não há dúvida de que para a maioria do clero, incluindo muitos papas, a sua misogenia era mais teórica que prática e não restringia a nada o seu apetite heterossexual, mas para uma minoria bastante importante - mais entre o clero regular que entre o secular - a misogenia era tão obsessiva que levou à total recusa da mulher e à homossexualidade como único escape para a sua libido. Por isso, não é de estranhar que no medievo a homossexualidade em certos mosteiros e conventos fosse habitual; nos tempos mais recentes a prática se deslocou para seminários e escolas confessionais.
Nos últimos quarenta anos nada menos que 30 arcebispos e bispos foram destituídos por escândalos sexuais, na sua maioria relacionados com pederastia e pedofilia, e na última década houve milhares de acusações similares contra sacerdotes e frades nos E.U. e também as haverá na Europa.
Não haja dúvida que a Igreja de Roma está moribunda do próprio veneno que criou!
Eis algumas pérolas do pensamento ultra-machista dos Padres e outros santos varões da Igreja:
"No que se refere à natureza do indivíduo, a mulher é defeituosa e mal nascida, porque o poder activo da semente masculina tende à produção de um perfeito parecido no sexo masculino, enquanto que a produção de uma mulher provem de uma falta do poder activo." (Tomás de Aquino, Summa Theologica)
"Nada rebaixa tanto a mente varonil de sua altura como acariciar mulheres e esses contactos corporais que pertencem ao estado do matrimónio." (Santo Agostinho, "De Trinitate")
"E tu não sabes que és uma Eva? A sentença de Deus sobre este teu sexo vive nesta era: a culpa deve necessariamente viver também. Tu és a porta do demónio; és a que quebrou o selo daquela árvore proibida; és a primeira desertora da lei divina; és a que convenceu aquele a quem o diabo não foi suficientemente valente para atacar. Assim facilmente destruíste a imagem de Deus, o homem. Devido à tua deserção, incluso o Filho de Deus teve que morrer." (Tertuliano, Padre da Igreja, "De Culta Feminarum", 1.1)
"É Eva, a tentadora, de quem nos devemos cuidar em toda a mulher... Não consigo entender que utilidade pode ter a mulher para o homem, se se exclui a função de conceber crianças." (Santo Agostinho de Hipona, Padre da Igreja)
"As mulheres não devem ser iluminadas nem educadas de forma alguma. De facto, deveriam ser segregadas, já que são causa de insidiosas e involuntárias erecções nos santos varões." (Santo Agostinho de Hipona, Padre da Igreja)
Não se compreende muito bem como continuam a existir mulheres cristãs. Uma estranha síndrome de "Belém"?
Cá por mim ainda bem que existe a mulher. Se ela não existisse, como é que iria funcionar a mola?
O homossexualismo sempre se fez presente no meio do clero regular (religiosos) e no clero secular(diocesano), mas sempre abafado pela alta hierarquia da Igreja de Roma, também não tão ‘santa’ assim. Há séculos e séculos a Igreja de Roma vem mantendo ‘segredo’ sobre os casos de contínuos abusos sexuais entre padres, bispos, cardeais e, até mesmo papas, envolvendo garotos, rapazes crescidos e adolescentes.
O homem é um ser-no-mundo. À medida em que se ausenta do mundo torna-se infiel a si mesmo e ao Evangelho. Se estiver ausente do esforço dos outros homens na construção de sua cidade terrena, será inexistente e marginal para eles. E se quiser construir para si uma cidade diferente da deles torna-se nocivo e rejeitado. Se o homem quiser ser aceito, se quiser ser útil, se quiser existir, deve sair de si mesmo, integrar-se no mundo, no concreto, no real, no dia-a-dia. Perante este quadro, o padre católico é um excluído. É um homem à parte, indefinido, sem nome e sem profissão e também não tem família. Uma espécie de parasita, que não produz e não constrói na linha da eficiência material e humana. Não tem um ‘status’ reconhecido.
De acordo com a Lei Canônica, o voto do Celibato é quebrado quando o padre se casa, mas não necessariamente quando este tem relações sexuais. A Igreja de Roma proíbe seus sacerdotes de casarem-se, mas não interfere na vida particular deles! Daí existirem tantos padres homossexuais declarados, exercendo o sacerdócio, normalmente. O celibato, como se pode verificar, na prática, nada tem a ver com a castidade. E o perdão para as relações sexuais – heterossexuais ou homossexuais – praticadas pelos elementos do clero, pode ser facilmente obtido a qualquer hora através da confissão auricular a qualquer outro padre seu igual, quem sabe, não muito ‘casto’ tanto quanto o penitente!
É fácil perceber por que os papas são tão insistentes no reforço da lei do celibato para os componentes do clero católico romano. Não sendo casados e nem tendo família, poderiam ser facilmente transferidos de uma paróquia para outra ou a diferentes partes do mundo. A propriedade dos clérigos, que em alguns casos é bem considerável, e que se fossem casados, passaria para a família, cái automaticamente nas mãos da “santa madre igreja” ou é herdada por ela no todo ou em parte. Portanto, os motivos do celibato obrigatório adotado pela Igreja de Roma são tanto eclesiásticos como econômicos.
Hoje, o grande problema e vergonha da Igreja de Roma, o seu calvário, é, sem sombra de quaisquer dúvidas, o seu próprio clero - regular ou secular! Não dá mais para esconder ou encobrir a vergonhosa homossexualidade entre religiosos católicos com os filhos de seus paroquianos. Quanto a fatos não há contra-argumentos, diante da face oculta dos que um dia ousaram manipular os desígnios da Igreja de Cristo em usufruto próprio.
79 - 90: Anacleto(ou Cleto)
Tinha uma prostituta como amante, cometeu incesto com a irmã e alguns outros parentes femininos; violentava freiras.
366 - 384: Dâmaso I
Assassinou seus rivais ao Papado. Julgado por adultério em 378, perdoado pelo Imperador.
432 - 440: Sisto III
Julgado por estuprar uma freira, mas foi liberado por não haver testemunhas...
904 - 911: Sérgio III
Gostava de sexo com meninas menores de idade. Quando tinha 45 anos, sua amante contava com apenas 15 anos de idade.
936 - 939: Leão VII
Morreu de ataque cardíaco enquanto fazia sexo
955 - 964: João XII
Ateu, bisexual, invocada o demônio durante o sexo, castrou um cardeal, morto pelo marido irado da mulher com quem ele estava copulando.
965 - 972: João XIII (João de Nardi)
Enforcou um prefeito com seu cabelo, deflorou a própria sobrinha, morreu como seu pai, João XII, morto pelo marido irado da mulher com quem ele estava copulando.
1033 - 1046: Bento IX (Teofilato de Túsculo)
Assassino, acreditava em bruxaria, praticava bestialismo, promoveu selvagens orgiais bisexuais, casou com a própria prima e então vendeu o papado.
1484 - 1492: Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo)
Pai de diversos filhos
1294 - 1303: Bonifácio VIII (Bento Gaetani)
Conquistou o Papado assassinando seu predecessor, Celestivo V. Ateu, homosexual, julgado por heresia, estupro, sodomia e comer carne durante a Quaresma
1342 - 1352: Clemente VI (Pierre Roger de Beaufort)
Dúzias de amantes
1410 - 1415: João XXIII (Baldassare Cossa)
Começou carreira como pirata. Conseguiu o papado com a força das armas. Foi acusado de pirataria, assassinato, sodomia, estupro e incesto.
1458 - 1464: Pio II (Enea Silvio de Piccolomini)
Escrevia literatura erótica. pai de 12 filhos
1464 - 1471: Paulo II (Pietro Barbo)
Morreu enquanto estava sendo sodomizado por um pagem
1471 - 1484: Sisto IV (Francesco della Rovere)
Teve seis filhos ilegítimos, fazia sexo com a irmã e iniciou a Inquisição Espanhola.
1492 - 1503: Alexandre VI (Rodrigo de Bórgia)
Cometeu o primeiro homicídio aos 12 anos. Pai de diversos filhos
1503 - 1513: Júlio II (Giuliano della Rovere)
Pedófilo, fazia sexo com garotinhos e freqüentava prostitutos.
1513 - 1521: Leão X (Giovani de Medici)
Homosexual, tão corrupto que inspirou Lutero a escrever suas 95 teses.
1534 - 1549: Paulo III (Alessandro Farnese)
Envenenou a mãe e a irmão, mantinha uma relação incestuosa com a própria filha, matou cardeais por causa de uma discussão teológica, foi o maior cafetão de Roma, com 45 mil prostitutas trabalhando para ele e pagando tributos.
1550 - 1555: Júlio III (Giovanni Maria del Monte)
sodomizava garotinhos, mantinha relações com o próprio filho ilegítimo, escreveu para ele o poema "em louvor à sodomia".
Primeiro os Estados Unidos, depois a Irlanda, Alemanha e Holanda: a sombra de pedofilia desestabiliza o equilíbrio da Igreja Católica e levanta questões sérias sobre a castidade de seus sacerdotes . O Papa Bento XVI tem falado recentemente de "crimes vergonhosos", um flagelo a ser combatido. Para Hans Kung, a ferida é mais profunda, não se trata de casos isolados, mas de um problema interno ao próprio clero: o celibato. Kung, um dos principais teólogos católicos antes de lhe ser revogada a "missão canônica" e que convidou mesmo o actual pontífice para professor da cadeira de teologia em Tübingen, é um dos mais influentes críticos das doutrinas da Igreja de Roma.
Para ele, a única solução para travar os desvios morais de alguns círculos religiosos é acabar com a obrigação insustentável do celibato. O teólogo suíço desmonta as alegadas certezas, atrás das quais se refugiam frequentemente as hierarquias católicas. "O abuso sexual por parte dos padres não têm nada a ver com o celibato. Protesto! (...) Como então são registados em massa propriamente dentro da igreja católica, liderada por celibatários? Claramente, essas falhas não são apenas atribuíveis ao celibato. Mas este é a mais importante expressão estrutural da abordagem que os clérigos de topo têm com respeito a sexualidade. " Kung, conhecido nos círculos do Vaticano como “o rebelde” critica esta regra imposta "que não existia ainda no primeiro milênio e foi criada no século XI." Critica o silêncio da hierarquia eclesiástica e “a prática do encobrimento de décadas de casos abusivos". "A Igreja não deve esperar um mea culpa também por parte do Papa, na colegialidade dos bispos?" Solicita Kung.
Em entrevista à emissora de televisão pública suiça SF (21/03/2010) Hans Kung acusa: "não é exagero dizer que dificilmente houve um homem na Igreja Católica que sabia tanto quanto o papa sobre os casos de abusos". E acrescenta: "Desde a Idade Média temos uma teologia da sexualidade inibida"... "Isso culmina na lei do celibato, que tem a ver com esses casos de abusos", acrescentou.
Segundo Küng, este é um dos motivos pelos quais o papa, em sua carta pastoral, não assumiu qualquer responsabilidade pelos casos de abuso. "O mais importante seria que o papa liberasse a discussão sobre o celibato. Muita coisa melhoria se o celibato fosse abolido", disse Küng.
Küng acusa Bento XVI de "absolutismo", por não querer ouvir vozes que exigem reformas. Segundo ele, o celibato obrigatório é também a causa da escassez de sacerdotes, que na Alemanha atingiu uma dimensão dramática, levando um padre a ter de cuidar de duas ou mais paróquias.
Por outro lado, o psiquiatra austríaco Reinhard Haller, que tem muitos padres entre os seus pacientes, calcula que apenas 10% dos padres conseguem viver a vida inteira no regime celibatário. Segundo ele, a Igreja subestima a importância da sexualidade e, além disso, não prepara os padres psicologicamente para uma renúncia à sexualidade. “Um dos meus pacientes, um padre acusado de abuso sexual, contou que o capítulo sexualidade foi concluído no seminário com um simples "vocês já são homens adultos" - lembra Haller, que já atuou também como perito em processos contra acusados de pedofilia.
Os escândalos de pedofilia são "um sinal de que precisamos de mudanças profundas, de uma revolução suave, no Papado e na hierarquia em Roma. São muito, muito, corruptos, e são-no há dois mil anos sem qualquer avaliação externa do que fazem. Precisamos de uma autoridade secular dentro da Cúria para ver o que se está a passar", vinca por sua vez a teóloga inglesa Myra Poole.
O celibato imposto, pode até não ser a causa direta dos abusos sexuais por parte dos padres pedófilos, mas que existe uma cultura que leva a casos de desvio sexual (pedofilia, homossexualismo, misoginia,...) na igreja romana, isso parece mais que evidente. Como sabemos, "Deus perdoa sempre, o Homem perdoa às vezes, mas a Natureza nunca perdoa"; a natureza vinga-se sempre e de forma avassaladora e trágica. O celibato obrigatório não passa de uma imposição castradora e contra natura. Ora acontece que a Igreja romana está a intoxicar-se com o próprio veneno que ela gerou. Curioso, não é?! Não existe pior cego que aquele que não quer ver!
É um facto. Por razões pouco claras, o número de pedófilos no clero é extremamente elevado. Talvez porque o diabo escolhe para tentar quem está 'mais próximo' de Deus, ou talvez porque muitas vocações estão longe de ser autênticas, ou talvez por algum outro motivo que desafia a lógica humana.
É bom lembrar as declarações chocantes do observador permanente junto das agências da ONU, em Genebra, monsenhor Silvano Tomasi, que em Setembro de 2009 disse, palavras textuais, que “apenas entre 1,5% e 5% do clero católico parece ter-se envolvido em casos de abuso de crianças”. Só 5%? Um em vinte?
Aplicando um percentual semelhante a toda a população portuguesa, deveríamos concluir que, hoje, em Portugal contaríamos com cerca de meio milhão de pedófilos, que, felizmente, parece um pouco irreal. Transpondo a mesma lógica estatística para a realidade brasileira (cerca de 200 milhões de habitantes), teríamos que concluir que no Brasil haveria cerca de 10 milhões de pedófilos. Que barbaridade!
É difícil levar um filho para os cuidados de um padre, quando se sabe que há 5% de chance de colocá-lo nas mãos de um pedófilo. Que ninguém duvide que a igreja tornou-se um lugar perigoso para as crianças!
Sempre em Genebra, perante o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o porta-voz do Vaticano conseguiu declarar que, no entanto, na maioria dos casos de abuso no clero católico, não se trataria de facto de pedófilos, mas somente de homossexuais com certa atração por adolescentes.
Agora, como então, o Vaticano parece mais empenhado em diminuir a gravidade do fenómeno da pedofilia na Igreja que em combatê-lo com a determinação e coragem necessárias. Uma indicação clara desta atitude é a tendência de lembrar que a maioria dos casos de abuso infantil ocorre nas famílias e que mesmo Igrejas não-católicas têm o problema da pedofilia. Ou, então, alegar que isso é obra da maçonaria (ou do diabo, sabe-se lá!).
Finalmente, o caso do “padre” Murphy, um estuprador serial que foi capaz de abusar de "apenas" (pasme-se!) 200 crianças. Ele nunca foi punido. O Vaticano, segundo a reconstrução do New York Times, disse que Murphy, quando o seu caso foi analisado pela Igreja, ele então estava muito doente e que já tinha passado muito tempo desde esses factos, razão porque foi decidido não reduzi-lo ao estado secular ou puni-lo de outro modo.
O mesmo jornal americano acusa hoje o papa Ratzinger e o Secretário de Estado Bertone por ter estado entre aqueles que não decidiram agir contra o “padre” Murphy. O Vaticano e nomeadamente o Osservatore Romano falam de acusações vis e infundadas, negam qualquer tipo de encobrimento, mas não contestam a reconstrução do New York Times sobre a opção da Igreja em não punir Murphy com as sanções previstas no Direito(?) Canônico pelos muitos abusos de que ele foi artífice. Se fosse um desgraçado de um padre de uma paróquia da serra, estava certamente já a arder no fogo do inferno (ou do Tribunal da santa(?) inquisição); mas, tratando-se do “padre” Murphy dos dólares... coitado, estava doente! Enfim, uma igreja corrupta, com dois pesos e duas medidas!
E acabo com as palavras da teóloga inglesa Myra Poole: "É terrível o que estes homens (padres pedófilos) fizeram, mas a responsabilidade é dos bispos e do Papa", que "deviam ir para a prisão com eles", porque este tipo de abusos resulta de "uma cultura aceite pela Igreja"... "A grande tragédia" é que os altos responsáveis "não serão responsabilizados", antecipa. E os padres continuarão a ser "mudados para outras paróquias para continuar com as suas coisas". " É uma situação muito grave.
Uma igreja baixa e de costumes corruptos?! De uma igreja dessas libera nos, Domine!