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De tudo e de nada, discorrendo com divagações pessoais ou reflexões de autores consagrados. Este deverá ser considerado um ficheiro divagante, sem preconceitos ou falsos pudores, sobre os assuntos mais variados, desmi(s)tificando verdades ou dogmas.
Quando foi a última vez que você mentiu? Bem, talvez você não tenha propriamente mentido, mas deixado de dizer ou contar alguma coisa que teria causado sofrimento à pessoa. Talvez você tenha exagerado um pouco ao preencher um formulário de pedido de empréstimo ou de solicitação de emprego para se apresentar da melhor maneira.
Quando você vendeu o carro, talvez tenha deixado de mencionar aquele vazamento de óleo do motor ao falar das excelentes condições em que ele se encontrava. Quando anunciou a casa para vender, você deixou de mencionar que a vizinha cria gatos e que às vezes o mau cheiro é insuportável. Talvez você não tenha contado ao marido que encontrou um antigo namorado e que seu coração disparou. Ou que o grupo de amigos com quem ia almoçar acabou se reduzindo à morena vistosa que trabalha no escritório ao lado. Por acaso você não ocultou dos outros a lipo que fez ou a prótese que colocou para modelar o corpo? Alguma vez não mentiu a respeito de seu peso e sua idade? A lista das pequenas e grandes mentiras é interminável. Todos mentimos constantemente uns para os outros. Os pais mentem para os filhos a respeito de sexo e os adolescentes mentem para os pais a respeito de fazer sexo. Dê o nome que quiser - são todas mentiras.
Nós mentimos por duas razões; obter um ganho ou evitar uma dor. Felizmente, a maioria das pessoas sente culpa, remorso ou desconforto quando mente, e isso não é muito fácil de esconder, o que torna possível a uma pessoa saber se o outro está falando a verdade, ou se está mentindo. Com um pouco de prática se reconhecem os sinais comportamentais da mentira e se aprende a decodificá-los.
("Por que os homens mentem E as Mulheres choram?" - Bárbara & Allan Pease)